Poesia Banal
Nem o vento
Nem o mar
São capazes de calar
Minha voz em desavento.
Toda vez que eu bebo
No banheiro lá do bar
Dá vontade de mijar
Eu acerto sempre o cesto.
Com seu vermelho vestido
Eu prefiro toda nua
Lá no céu, toda lua
De estrelas, eu fodido.
Como explicar pro seu pai
Os beijos e abraços
Entre nós os laços
O batom que não sai.
Rodapiou a grande roda
Efeito d'água e vento
Todo meu desalento
É isso que é foda.
Isso é poesia banal
Em casa, cheguei
A tv, eu liguei
Preparei o meu Nescau.
Isso é poesia banal
Já eram os versos
A sós, desconexos
Acabei passando mal.
Obs.: Desculpa qualquer coisa. Foi feita pra ironizar a métrica e a rima. Não se enquadra enraizada, mas foi com esse propósito.
Maurício Pacheco Moreira
Enviado por Maurício Pacheco Moreira em 15/05/2025
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